segunda-feira, agosto 22, 2016

Black Mirror (S1/2011)

No episódio de estreia, o primeiro-ministro britânico enfrenta um dilema terrível: para salvar uma princesa da família Real, raptada por um desconhecido, terá que fazer, em directo para todo o mundo, sexo com um porco. No segundo, num futuro distante, um homem e uma mulher lutam por uma vida melhor. Mas será que ela existe mesmo? No episódio final, um implante cerebral permite a todos os humanos aceder a qualquer memória do seu passado, qual gravações automáticas de uma box de televisão. Série britânica de antologia idealizada por Charlie Brooker, "Black Mirror" revela-se uma sátira assaz e audaciosa a várias vertentes das sociedades modernas, particularmente as relacionadas com novas tecnologias. Com elencos, histórias e backgrounds diferentes em cada episódio, Brooker chama a atenção para os impactos imprevistos de modos de vida que podem não estar assim tão longe de serem reais. Aclamada internacionalmente - com direito a compra pela Netflix e a servir de base de inspiração a várias longas-metragens em desenvolvimento -, é urgente descobrirem esta série de ficção especulativa onde, ao contrário do que é costume, a tecnologia não é o bicho papão que se vira contra nós mas sim a arma usada pelos humanos para se virarem uns contra os outros.

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